8 de setembro de 2012

ECOTURISMO

 
Parque Ecológico Rio do Cocó
Com cerca de 446 hectares preservados, o Parque Ecológico é cortado pelo Rio Cocó, maior curso de água na área urbana da capital com 45 quilômetros de extensão.

Considerado um dos maiores parques em área urbana da América do Sul, ele é localizado em Fortaleza, daí suas funções de caráter polivalente: proteção e educação ambiental, lazer, técnico-científico etc.

O manguezal do rio Cocó forma uma mata de mangues onde várias espécies de moluscos, crustáceos, peixes, répteis, aves e mamíferos compõem cadeias alimentares com ambientes propícios para reprodução, desova e crescimento.

• Nos limites do Parque é possível fazer um passeio de barco pelo Rio, e apreciar toda a beleza da sua fauna e flora;
• Sua infraestrutura de lazer compreende quadras esportivas, pistas de cooper, anfiteatro e lanchonetes;
• Percorrer as trilhas ecológicas do Parque é também uma boa opção;
• Atividades promovidas pelo Projeto Parque vivo, de visitação e conscientização ecológica para preservação do mangue.

A área possui duas entradas, sendo uma pela Av. Engenheiro Santana Júnior e Rua Andrade Furtado e outra pela Av. Sebastião de Abreu – Papicu.
 
Parque Adahil Barreto
Conhecido como antigo Parque do Cocó, cobre uma área de 44 hectares onde predominam manguezais e o verde de árvores típicas da flora cearense. Conta com um amplo espaço urbanizado para atividades de lazer.
Rua Mal. Virgílio Borba, s/n – São João do Tauape.
 
Reserva Ecológica particular da Lagoa do Sapiranga
Quem reside em Fortaleza pode desfrutar do privilégio de fazer ecoturismo sem sair da cidade. No bairro Cidade Leste, está encravada a Reserva Ecológica de Sapiranga, situada a menos de 30 minutos do Centro e bem próxima de algumas das principais opções de lazer e diversão de Fortaleza.

Na reserva impera um clima de paz e tranqüilidade e o som dominante é o canto dos pássaros que habitam o lugar. Percorrendo as diversas trilhas, a pé ou a cavalo, sobram curiosidades e aventuras. Sob a orientação de guias, tem-se a oportunidade de ver de perto um vasto manguezal, repleto de espécies como caranguejos, siris e guaiamuns; vegetação de grande porte como coqueiros e carnaubeiras, mata de tabuleiro e pequenas plantas, algumas com flores. Até ecoturistas mais exigentes se encantam com a reserva.

Se o visitante de Sapiranga tem interesse em ornitologia vai adorar o passeio, devido à diversidade de pássaros, com destaque para as garças brancas e cinzas, o Martim pescador, socós e bem-te-vis. Pequenos seres, como borboletas e lagartas, também despertam a curiosidade dos visitantes, que conferem ainda a presença de animais como raposas e guaxinins, além de répteis. O passeio de barco pelo manguezal, quando o nível da água permite, também é uma divertida opção de lazer
 
Parque Estadual Marinho da Pedra da risca do Meio
Em Fortaleza, existe um verdadeiro santuário ecológico, localizado no fundo do oceano, um importante pólo de turismo ecológico, além de um verdadeiro laboratório de pesquisas. Lá os estudantes e pesquisadores poderão observar a fauna e flora marinha ao vivo, seus hábitos, relações e importância no ecossistema.

Além de ser um dos melhores pontos de mergulho de Fortaleza é um importante ponto de pesca. No entanto, é proibida a pesca indiscrimada, a captura de lagostas, a lavagem de porões de qualquer tipo de embarcação e o descarte de lixo de qualquer natureza. A fiscalização e a administração estão a cargo da SEMACE.

No parque, é possível a prática da pesca de linha com anzóis de forma esportiva ou artesanal. Também é uma excelente área de mergulho livre autônomo para observação ou pesquisa.

Principais pontos de mergulho: Avião (29m), Pedra Nova (19m), Cabeço do Arrastado (21 a 23m), Pedra do Mar (24m). Lembrando que alguns desses pontos exigem credenciamento avançado.

As principais espécies encontradas no parque são: a Tartaruga Marinha, o Golfinho (ou boto), Tubarão Lixa (Ginglymostoma cirratum), Arraia ou Raia Manteiga (Dasyatis centroura), Lagosta, Paru Preto (Pomacanthus paru), Peixe Anjo (Holacanthus ciliaris), Biquara (Haemulon plumieri), Moréia, Paru Cinza, Trombeta, Cangulo Velho, corais, esponjas entre outros.

O parque está localizado a cerca de 18 km do Porto do Mucuripe, a uma profundidade que varia de 23 a 29 m. Só é possível chegar de barco (uma hora e meia de viagem) e com instrutores que conheçam bem o local.

Oferece curso de mergulho com a duração de duas semanas. Na inscrição estão inclusos aluguel do equipamento e batismo (primeiro mergulho) no Parque.
Informações com o Projeto Netuno.

TURISMO CULTURAL

Catedral Metropolitana de Fortaleza
Sua construção predominando o estilo neogótico iluminada por belos vitrais, se iniciou em 1938, no local da antiga Igreja da Sé. Foram quatro décadas de dificuldades, até ser inaugurada em 1978. Com capacidade para 5.000 pessoas, tem estilo gótico-romano.
Rua Sobral, s/n - Centro

Forte de Nossa Senhora da Assunção
O local marca o início do povoamento de Fortaleza. Foi construído em 1649, pelo holandês Matias Beck, às margens do Riacho Pajeú, quando recebeu a denominação do Forte de Schoonemborch. Em 1654, após a expulsão dos holandeses, os portugueses ocuparam o forte, rebatizando-o de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Foi, depois de 1819, que a Fortaleza tomou a forma que hoje tem. Hoje é sede do Comando da 10ª Região Militar.
Avenida Alberto Nepomuceno, s/n. – Centro.

Praça dos Mártires (Passeio Público)
Situado entre as ruas Barão do Rio Branco, Dr. João Moreira e Floriano Peixoto, ao lado da 10ª Região Militar. Foi local de fuzilamento dos revolucionários vencidos na Confederação do Equador, em 1824. No final do Séc. XIX, o local passou a ser o elegante Passeio Público ponto de encontro da sociedade fortalezense. A Praça tem vista para o mar, árvores centenárias, estátuas de deuses gregos, e hermas de vultos cearenses.
Rua Dr. João Moreira, s/n – Centro.

Ponte dos Ingleses
A construção foi iniciada em 1923, pela empresa inglesa Nestor Grifts. A visita à Praia de Iracema não fica completa sem um passeio à Ponte dos Ingleses para apreciar a vista do pôr do sol que é considerada a mais bela da cidade.
Rua dos Cariris, s/n - Praia de Iracema.

Praça do Ferreira
É o coração da cidade, sendo local de encontros, passeatas, atos públicos, exposição de artes plásticas. Nos anos 90 voltou as linhas iniciais com a Coluna da Hora refeita e a recuperação do marco primordial, do tempo em que tudo se transportava no lombo de burro e cavalo: o cacimbão em pedra dava de beber aos animais.
Situada entra as ruas Floriano Peixoto, Guilherme Rocha, Gen. Bezerril e Pedro Borges.- Centro

Museu Arthur Ramos (Casa José de Alencar)
Possui um acervo de 3.000 a 5.000 peças, entre elas, mostra da cultura indígena do Ceará e peças de origem africana. A casa onde nasceu o escritor José de Alencar em 1829 foi construída pelo Padre José Martiniano de Alencar e faz parte do patrimônio da Universidade. No sítio, arqueólogos escavaram as fundações do primeiro Engenho de Ferro do Ceará construído em 1936 pelo Padre Martiniano.
Av. Washington Soares, 6055 – Messejana.

Teatro José de Alencar
Inaugurado a 17 de junho de 1910, o Teatro José de Alencar sintetizou os ideais de “civilização e progresso” do início do século. Seus imensos vitrais coloridos e a trabalhada estrutura de ferro vieram da Escócia para sua construção. A planta determinava um teatro jardim, licença especial concedida pelo calor dos trópicos, permitindo uma passagem a céu aberto entre os seus dois blocos: o primeiro, uma estrutura neoclássica voltada para a praça José de Alencar encimado pela elegância do foyer; o segundo os iluminados vitrais e os arabescos art-nuveau nas escadas, frisas, frontões e sacadas. Além do nome, o escritor cearense foi homenageado com as pinturas no teto e paredes, representando suas obras mais importantes. O Teatro ganhou o jardim de folhagens tropicais, assinado por Burle Marx. Restaurado em 1990, incorporou um anexo onde funciona a Biblioteca Carlos Câmara, cursos de canto e dança, salas para ensaio e formação de atores e diretores, além da Praça Mestre Pedro Boca Rica e do Teatro Morro do Ouro palco para apresentações do circuito local.

Tombado como patrimônio histórico nacional, constitui um dos mais significativos monumentos artísticos da cidade com quase um século.
Rua 24 de Maio, 600 - Centro
 
Centro Cultural Dragão Mar
Inaugurado em 1998, com 30 mil m2 sendo seu nome uma homenagem ao Jangadeiro Francisco José do Nascimento, líder do movimento que interrompeu o fluxo de escravos no Porto de Fortaleza, mais conhecido como Dragão do Mar. Possui atrações como:

Memorial da Cultura Cearense – exposições de curta duração, ensaios antropológicos e a arte espontânea de mestres geralmente autodidatas. Arte informal que, com pureza e originalidade, apresenta a essência inventiva da cultura cearense em vários modos de expressão.

Museu do Vaqueiro - exposição cenográfica, reunindo objetos, fotografias, musica original, e filme retratando o difícil modo de vida do Vaqueiro.
 
Museu de Arte Contemporânea – guarda obras que formam a Pinacoteca do Estado e o acervo do pintor Antonio Bandeira além de exposições temporárias.
 
Teatro Dragão do Mar - capacidade para 250 pessoas.

Anfiteatro Sergio Mota – local para shows com 800 lugares

Oficina de Arte – espaço para oficinas e cursos
Planetário Rubens de Azevedo – capacidade para 100 pessoas, com moderno equipamento que reproduz com fidelidade e simula os mais variados fenômenos astronômicos. Atua no binômio turístico pedagógico, atingindo o público e escolas públicas e privadas.
 
No Centro Cultural, o turista encontra ainda salas de cinema, auditório, atelier e salas de aula, livraria, café, restaurantes e uma loja de artesanato da CEART (Central de Artesanato do Ceará).
Av. Alm. Tamandaré, 310 – Praia de Iracema.

3 de setembro de 2012

Complexo Turístico Ypióca

 
Localizado ao pé da serra de Maranguape, a apenas 30 km de Fortaleza (CE), o iPark ofereçe atrações para todos os gostos, como o Museu da cachaça. Trata-se de um excelente passeio pela história de mais de 160 anos da Ypióca, onde se pode conhecer também o maior tonel do mundo.
 
Outro destaque é o campo de aventura, que oferece atrações mais radicais, a exemplo da maior tirolesa do Nordeste ( com nada menos que 260 metros de extensão), além de arvorismo, trilhas ecológicas, muro de escalada e caiaque. Há ainda passeios de charrete e de jardineira, pedalinho, minifazenda e restaurante regional no qual são preparados pratos típicos do Nordeste.
 
Horário de Funcionamento
 
De terça-feira a domingo, das 9h00 às 17h
(85) 3341-3452 | 3341.0407
 
 
 
Localizado ao pé da serra de Maranguape, a apenas 30km de Fortaleza - CE, o iPark oferece atrações para todos os gostos, como o Museu da Cachaça.

A bebida surgiu por volta do seculo 16, consumida apenas por escravos. Com o tempo, caiu no gosto popular e chegou a rivalizar com a produção do açucar nos engenhos. Preocupada com a queda no consumo do vinho português, a corte proibiu o comercio da aguardente. Mas não teve jeito. Portugal, então, decidiu cobrar altos impostos, que motivou a Revolta da Cachaça, 1960, no Rio de Janeiro.
 
Trata-se de um excelente passeio pela história de mais de 160 anos da Ypióca, onde se pode conhecer também o maior tonel de madeira do mundo, com capacidade para 374 mil litros de aguardente.

O casarão erguido pelo patriarca Dário Telles de Menezes entre 1851 e 1854 abriga atualmente o Museu da Cachaça. No passado, a propriedade sediou a primeira unidade industrial da Ypióca e hoje reúne um completo acervo de mapas, documentos, fotos e filmes, maquinário, garrafas, equipamentos agrícolas e tonéis de balsamo.

O local recebe aproximadamente 10 mil visitantes por mês e é o conhecido como uma das principais atrações turística de Fortaleza. O Museu da Cachaça é o resgate da própia história da Ypióca, iniciada em 1846, que se funde com a trajetória da aguardente do Brasil.

Apenas para recordar, a saga da familia Telles começou com a chegada de Dário Telles de Menezes à Fortaleza, em 1843. Vindo de Lisboa, Portugal, ele trouxe em sua bagagem um pequeno alambique de cerâmica e a experiência na fabricação de aguardente. Cada geração da família ganhou espaços e murais e galerias.

A história do Museu da Cachaça é contada por meio de documentos, maquetes e o cenário que, composto por um  canavial com iluminação natural, fica no centro do museu.

A cozinha do casarão foi preservada, com utensílios originais, a exemplo do fogão à lenha. Há ainda uma homenagem aos escravos, mão de obra bastante presente em meados dos anos 1800, com dois bonecos de resina em tamanho natural, encenando o trabalho na moenda e a produção artesanal da cachaça do século passado.

No salão dedicado a linha de produção encontra-se a simulação de todo o processo de fabricação artesanal da cachaça, desde a moagem até a fermentação, passando da destilação e do envasamento à aplicação de rótulos. Em seguida, o visitante percorrer 40 metros entre tonéis de madeira de bálsamo, com cerca de quatro metros de altura, que armazenam cachaça envelhecida por um período de até 42 anos. Nesse percuso é possível sentir o aroma da bebida.

Outra atração imperdível é um tonel de cinco metros de altura. Dentro dele, é possível assistir a vários comerciais de TV dos produtos Ypióca. Antes de sair do museu, há um bar com mobiliário e música ambiente da década de 30, clima ideal para degustação de bebidas fabricadas pela empresa.

Na loja, o visitante pode adquirir produtos variados, a exemplo da Ypioca 160, a primeira cachaça adicionada de malte no mundo

Mas o ponto alto do passeio é o maior tonel de madeira do mundo, segundo o Guinnes Book. Ele mede cinco metros e tem capacidade para 374 mil litros da bebida. Depois uma paradinha no bar com moveis da decada de 30. 
 
 


COMO CHEGAR

Para GPS:

- Estrada Ypióca S/N - Maranguape - Ceará - Brasil
 
 
 
 

Minha lista de blogs